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I. COBERTURA, SÓTÃO, TETO
O teto é um dos locais que mais influencia a temperatura do edifício/moradia,
e deve ser um alvo importante em termos de isolamento.
Colocar o isolamento entre a cobertura e a estrutura que o suporta permite
melhorar o conforto sem alterar a estética. Também se pode isolar o sótão pelo
interior, mas neste caso com redução da área habitável.
As coberturas podem ser em terra-
ço ou inclinadas. As coberturas em
terraço são classificadas em fun- A cobertura invertida é a so-
ção da posição em que é colocado lução que permite dar uma
o isolante térmico: sobre a imper- maior proteção térmica e me-
meabilização, na cobertura inver-
tida; sob a impermeabilização, na cânica, e durabilidade, ao sis-
cobertura tradicional; ou sob a laje tema de impermeabilização, o
da cobertura. qual garante a estanquidade
da cobertura.
As coberturas inclinadas também Caixa 6
se podem distinguir em função da
posição do isolante térmico. Este
material pode ser colocado na ver-
tente da cobertura (pelo lado interior ou exterior da estrutura de suporte), no
caso de o sótão ser aproveitado como área útil do edifício.
II. PAREDES
As paredes voltadas para o exterior, principalmente as mais expostas ao ven-
to e a chuva, podem ser isoladas pelo interior, mas com redução do espaço
interior das divisões, pelo exterior ou através do enchimento das caixas de ar
existentes nas paredes duplas.
Quando se utiliza a parede dupla exterior com caixa-de-ar, a placa de iso-
lante só deve preencher parcialmente a caixa-de-ar e ser encostada ao pano
interior, de modo a deixar pelo menos 3 cm de espessura livres para a venti-
lação e drenagem da caixa-de-ar, garantindo assim a estanquidade da parede
face ao exterior.
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