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III. PORTAS E JANELAS
O calor que atravessa frinchas e aberturas deve-se a trocas de calor por con-
vecção. Está associado por exemplo ao vento a passar nas janelas ou frinchas
da fachada. Por esse motivo as janelas e as portas, caso não estejam bem ve-
dadas, podem causar correntes de ar.
Por outro lado, o calor por radiação concentra-se essencialmente nos envidra-
çados e paredes exteriores.
Sempre que possível, os vidros simples devem ser substituídos por vidros du-
plos, bem calafetados e fixados. Não esquecer o isolamento das caixas de estore.
IV. CHÃO
O pavimento deve ser isola- O chão é a zona que tem menos
do a nível térmico, mas tam- efeito no conforto térmico. Contu-
bém se deve ter em atenção do tem relevância no rés-do-chão
ou na cave dos edifícios, já que o
a sua impermeabilização, seu isolamento ajuda a minimizar
devido à chuva, para evitar a as perdas térmicas.
humidade.
Caixa 7 Assim, justifica-se o isolamento
térmico de um piso quando este
separa o interior do exterior do edi-
fício. Nesse caso, o isolante pode
ser instalado na zona superior (exterior), na zona intermédia (incorporado nos
vazios ou nos elementos constituintes da laje) ou pelo interior.
V. PONTES TÉRMICAS
Portas e janelas, caixas de esto- Locais em que haja uma di-
res, pilares, uniões entre paredes e
chão, ou entre o telhado e as pare- ferença na construção ou es-
des janelas constituem pontes tér- trutura, ou uma ligação mais
micas, pelo que se tem de garantir direta ao exterior, devem ser
que essas zonas estão bem veda- sempre bem isolados.
das e que há uma continuidade no Caixa 8
isolamento térmico.
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