Page 76 - Soluções sustentáveis de Isolamento para Edifícios NZEB
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No isolamento pelo exterior a utilização do ETICS apresenta vantagens no caso
            de edifícios com pouco isolamento térmico, infiltrações ou aspeto degradado.
            De um modo geral os sistemas de isolamento pelo exterior são constituídos por
            uma placa de isolamento térmico (aglomerado de cortiça expandida, EPS, XPS,
            outro) aplicado sobre um suporte e um revestimento exterior para proteção.

            Em termos de isolamento térmico na reabilitação, um especial cuidado deve
            ser dado às caixas de estore, porque é muito comum que as caixas de estore
            dos edifícios antigos não estejam isoladas. Perde-se energia em aquecimento
            e arrefecimento não só através das frinchas de portas e janelas, mas também
            através de caixas de estore mal isoladas ou sem isolamento. Outro aspeto mui-
            to importante é reduzir ou anular as pontes térmicas. É um imperativo quando
            se trata de reabilitação energética.

                                             Aplique materiais de
                                            isolamento na cobertura




                       Certifique-se de
                       que o isolamento
                       toca na moldura
                         da janela
                                                            Deve ser reduzida as
                                                             perdas de condução
                                                            através de paredes e
                        Aplique materiais                        telhados
                         de isolamento
                          nas paredes





                            Figura 48 - Isolamento de paredes e coberturas. Fonte: ©
                            Laboratório Nacional de Energia e Geologia – LNEG, IP


            A reabilitação térmica da fachada pelo interior recomenda-se nos seguintes
            casos (BUS-FORESEE, 2016):
             Quando está previsto a realização de outros trabalhos no interior do edifí-
                cio (pisos, divisórias, janelas, entre outros);
             Quando não é possível modificar o aspeto exterior do edifício (como é o
                caso de edifícios com interesse histórico ou arquitetónico);
             Sempre que compense a perda de espaço útil com a poupança energética e
                benefícios ambientais previstos com a intervenção.
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